Devaneio

Hoje apetece-me escrever, de nada e de tudo, sem um tema idealizado mas questionando tudo o que possa questionar, poderia falar disto ou daquilo mas a verdade é que não quero falar de nada, falando assim do que me apetecer sem ter falado de grande assunto em especial, são estes devaneios que deviam colidir comigo mais vezes, evocando a minha escrita, escrita por mim e por quem mais poderia ser escrita ou descrita tal escrita, escrita por alguém que não sabe o que escrever, gostava de no futuro ter algumas boas memórias, adoro a nostalgia e muitas vezes recordo-me de coisas que a memória não me deixa esquecer, relembrando a melancolia de uma nostalgia jamais esquecida. Não gosto de me esquecer das coisas, mas não me lembrar delas faz de mim um esquecido que se esquece que não se pode esquecer daquilo que se quer lembrar, entendem? É complicado e na base desta complicação nós complicamos ainda mais porque não conseguimos descomplicar o complexo, que no fundo se poderia tornar simples, pois a sua simplicidade é qualquer coisa e simplificando iríamos ficar com menor margem de erro, deixando assim esse erro à mercê de quem se esquece que não pode errar e então volta a ser nostálgico sobre uma realidade passada pois a memória não lhe falhou embora esquecido com
o ele é, tornou o assunto muito mais complicado que simples.
Portanto, eu.