domingo

Mood





"Tenho saudades de momentos

Que nunca mais vou encontrar
A vida talvez sejam só 3 dias
Eu quero andar sempre devagar
Até a ti chegar..."

sábado

Peace Quotes

"Já são 6 ou 7 anos sem panos na testa, 
3 deles perderam-se em festas drogas maradas,
que agora não me dizem nada,
e a desculpa que eu usava era a minha ex namorada.
Mas eu nunca vou cair, por isso decidi
passar e escrever capítulos sobre os antigos
e disse, não vou sair desde que percebi,
que a força para tar aqui, veio dos meus amigos!"

quarta-feira

Quotess

"Deixa-me respirar, flow positivo
Agora é tarde demais para te ressentires, vive
Não esperes conhecer a morte para te sentires vivo
Precisas de amar a vida para te sentires livre."

domingo

A incoerência do futuro

Não entendo, a sério que não, a reforma deveria ser passada a agradar os bons prazeres da vida, a relembrar o que fomos, o que nos tornamos, se valeu a pena, se vamos em paz um dia, mas nada disso é verdade, nesta semana a realidade destes factos bateu-me com toda a força que poderia bater, logo num dos meus pontos mais fracos.
Cada vez entendo menos os conceitos bíblicos, a fé em alguém superior a nós que nos congratula quando cumprimos as suas promessas, quando somos seus seguidores, quando praticamos o bem, como é que alguém que dedica a sua vida a quem ama, filhos, netos, irmãos, alguém que lutou 80 anos da sua vida, alguém que passou pela fase da seca, pela fase da fome, pela fase da agricultura, que nunca baixou os braços, levou e deu, foi a luta, pode acabar o resto dos seus dias numa cadeira de rodas, eu entendo que não temos que esperar a morte para nos sentirmos vivos, mas que condutas são estas, "viva uma vida longa e próspera", onde está a prosperidade numa cadeira de rodas? É com 80 anos que vamos assumir um novo desafio? Isso mata-os por dentro, depois de uma vida de sacrifício ainda terem de lidar com este tipo de situações? Inaceitável! Não consigo mesmo entender a hipocrisia de rezarmos duas ou três vezes todos os dias, para acabarmos assim, não quero culpar na fé tudo o que está a acontecer, mas é do mais hipócrita que existe...
Sabes que estarei aqui para tudo, para te erguer, para lutar pelo teu sorriso, tal como lutaste pelo meu e ainda lutas, tu não morreste por dentro, vives bem dentro de mim e no que depender, serão os melhores anos da tua vida!

sábado

Fases de uma faceta sem facenhas

Por vezes penso, gostava de a ter conhecido noutra fase que não esta, onde tivesse outra face para  a congratular que não a que apresento agora, existem por aí muitas mentes moldadas a plasticina, a minha nunca foi, enquanto ela não apareceu.
Ela ouve-me e pergunta porquê, aconselha-me e pergunta porquê, faz-me andar as voltas dos meus pensamentos tal e qual compasso e pergunta o porquê, sabem porquê? Porque a objectividade das perguntas dela é fazer com que eu me organize na desorganização que está a minha vida.
Ela é estranha, fala pouco dela, fecha-se, tal e qual rainha de copas, mas aqui e ali vai soltando um pouco de si, nem em excesso, nem em minoria, a quantidade perfeita, para me manter interessado.
Eu sempre pensei ser tal e qual gelo, guardar o que é meu para mim e o que é dos outros ainda melhor, pois com ela não consigo, desarma-me com um básico "porquê", com a simplicidade de um "só falas se quiseres" e lá vou eu por ali abaixo, tudo o que me atormenta, tudo o que me chateia mesmo cá dentro, sai de mim sem eu poder controlar o porquê, novamente, ela é estranha.
Tem sido o palco das minhas emoções, o pedestal onde deixo ficar cada bocado do que me faz mal, sinto-me egoísta, ela ouve-me, sem retorquir, sem falar do que se passa com ela, põe isso de lado para me ouvir, se calhar pensa que eu não sei, mas já a vou conhecendo.
Quem olha para ela não nota, que ao longo da sua agressividade e espontaneidade, há uma pessoa magoada, que luta contra os seus medos sem saber que armas pode usar, tenta reagir a um passado pouco favorável, tentando erguendo um futuro em volto de sorrisos e abraços num presente difícil, embora a constante mudança não a tenha ajudado, provou-lhe que quem ri por último, ri melhor.
A intensidade com que vive cada instante por vezes atropela-lhe o pensamento e faz com que tenha uma reacção completamente descontextualizada da situação, muitas vezes divertida outras vezes nem tanto. Mas a delicadeza com que ouve um amigo é que me comove e faz com que me concentre em contar-lhe até o que não era preciso. Ela já quis ver isto, tem vontade de repassar a vista pelo meu passado aqui, descobrir a prioridade e centralização que dou aquela pessoa especial, perceber o quanto significou e significa para mim, mas não tem coragem de me perguntar,, eu sei que ela está curiosa e que por um lado, quer muito saber porque sou assim, eu próprio gostava de saber porquê que ela é assim, espero que um dia ambos tenhamos coragem de nos revelar um ao outro sem filtros, pudores ou vergonhas, pode ser que se surpreenda.
Mas por agora, vamos deslizando nos segredos e epopeias que nos assombram o presente, as correntes que nos mantêm presos a um passado nefasto são duras e fortes, vai demorar a ter que lacera-las e enterra-las, mas estamos cá para o que der e vier, não sei o que somos honestamente, bons amigos ou conhecidos que partilham uma dor que nos conecta a um mundo de insegurança e sensibilidade. Bem, sendo o que somos, estou a gostar de partilhar tudo isto contigo e mesmo que nunca venhas a ler isto, um muito obrigado do fundo do meu coração!