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A vida as vezes prega-nos partidas, lança-nos investidas, revestidas com argumentos em fases divididas que nos fazem perder o nexo, ficando perplexo com algo que não devia ser tão complexo, que em parte é verdade, mas escapa a autoridade, deixando assim à liberdade quem quiser arcar com a responsabilidade. E é preciso ter cabedal para tal, porque não é normal lidarmos com algo bilateral, não é nada formal, ataca algo que nos é pessoal, tentando marcar posição como um animal, sendo sinónimo de anónimo que pensa que a conquista do nosso território está a vista, mas não faz ideia que anda a deriva na pista, no entanto está optimista na sua conquista e por isso levanta a crista, julgando-se um artista sem pódio, que no fundo todos os dias deixa aqui o seu episódio, mas não lhe tenho ódio, não, o que tenho chama-se pena, porque parece uma Maria Madalena, faz com cada cena e está sempre de quarentena, não sei o que chamar a este troço, pobre moço, parece que fala de um fundo de um poço, não vale mais que um caroço mas mesmo assim escrevo para ti, para veres que sou superior aqui e em qualquer lado, espero que não fiques acanhado, nem que te tenha deixado asfixiado, acho que até nem foi algo muito pesado, é apenas uma dica que aqui fica e com ela pratica e vê se percebes o meu posto, isto não era suposto, mas já agora fica exposto, não quero que apanhes um desgosto e percebe, ela não é um prémio, portanto pára com esse teu assédio, não tens outro remédio e entende que já nada me surpreende, que tu sejas gigante como um duende, já nada me ofende e nada me deixa indeciso, pois vou fazer tudo o que é preciso para a rapariga que eu gosto passe um dia com um grande sorriso.